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Pós graduação Ética e Educação para uma Cultura de paz

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Páginas ganharam função social


Depois da fase de diários virtuais, blogs viraram fonte de informação, serviços e mobilização social, originando o chamado microjornalismoNada de diários virtuais. Pode-se dizer que os blogs já chegaram na maturidade. Os sites de autopublicação na internet, que no início do século 21 eram uma moda na rede e que poucos anos depois se tornaram uma das cabeças da revolução da web 2.0, hoje são usados como fontes de informação e mobilização social e serviços. A rede está repleta desses sites de utilidade pública, que tratam de segurança pública a combate ao preconceito, como também de saúde e economia doméstica.
De acordo com o doutor em comunicação e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Fábio Fernandes, foi a partir de 2005 que os brasileiros descrobriram as possibilidades dos blogs como meios de informação. “Somente a partir de 2007 é que blogs sérios passaram a ser encarados com normalidade pelas mídias tradicionais”, diz Fernandes.
Segundo ele, a maior barreira que o formato enfrentou foi a da credibilidade. “A credibilidade de um blog é a função direta de seu autor. Por exemplo, o blog do Marcelo Tas, uma figura multimídia conhecida em todo o Brasil, tem uma credibilidade imensa porque seus criadores têm um nome a zelar e um grande histórico de responsabilidade”, conta.
“Mas também há um segundo fator. Hoje em dia, as informações recebidas pela web são fáceis de verificar. Toda grande emissora de TV ou grande jornal possuem uma versão web. Mas vale ressaltar que hoje os veículos têm perdido parte da credibilidade para esse microjornalismo. Vide a eleição no Irã”, comenta o professor.
É justamente nesse aspecto mais ativista que os blogs têm se destacado. “Os blogs são extremamente eficazes nessas ocasiões. A história das eleições iranianas seria outra não fossem ferramentas como o Twitter”, diz Fernandes, citando a famosa rede de microblogs.
Ele lembra ainda que foi através de blogs e do Twitter que a foto de Neda, manifestante iraniana morta pela polícia durante os primeiros protestos naquele país, ganhou o mundo. “Teria sido diferente se a foto de Neda, equivalente àquela do homem contra os tanques na praça da Paz Celestial em Pequim, não tivesse alcançado o resto do mundo”, afirma.
Fernandes acredita, no entanto, que em breve deve acontecer mais uma mudança no perfil dos blogs, graças justamente ao imediatismo do Twitter. “Não acho que os blogs vão se acabar, mas deve haver uma transição para o Twitter por causa da sua velocidade e da facilidade de uso da ferramenta. Quem continuar blogando vai se preocupar em trazer textos mais saborosos, maiores e mais analíticos”, afirma. (J.W.)

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